Todos nós nos apaixonamos da mesma maneira?

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Quando nos apaixonamos, às vezes somos dominados por dúvidas... 'Será que ele sentirá o mesmo?' 'Ele realmente me ama ou sou apenas um capricho temporário?' Como veremos no artigo de hoje, nem todas as pessoas se apaixonam da mesma forma.

Eu me apaixonei!. Durante nossas vidas pronunciamos esta frase em mais de uma ocasião. Esse sentimento e aquela afirmação que nos dizemos entre sentimentos mistos de ansiedade, surpresa e felicidade contida são muitas vezes acompanhados de dúvidas. A outra pessoa sente o mesmo? Se sim, ele me amará com a mesma intensidade que eu? Uma outra questão surge então espontaneamente: todos nos apaixonamos da mesma maneira?

Que bom seria se tudo no amor fosse equilibrado e pagasse 200%. No entanto, é precisamente nesta área que emergem todas as diferenças que provocam ansiedade em nós. Há quem ama e precisa em excesso do outro; há quem precise menos; alguns amam pela metade porque procuram um amor descartável.

E há também aqueles que amam de forma madura e responsável, conscientes de que amar não significa ser iguais em tudo, mas que ainda se esforçam para entrar em sintonia. Fazer do relacionamento uma jornada de crescimento e descoberta.

Platão ele disse que onde o amor reina, nenhuma lei é necessária mas na realidade, quando se trata de relações afetivas, são necessárias muitas regras e decretos explícitos para garantir o seu sucesso. À questão de saber se todos nos apaixonamos da mesma maneira, a resposta é não. Cada um faz isso à sua maneira, o que não significa que sejam incompatíveis.

Todos nós nos apaixonamos da mesma maneira? O que diz a psicologia de se apaixonar

A psicologia vem estudando esse tema há décadas. Compreender os mecanismos pelos quais as pessoas experimentam a maior felicidade, bem como a mais devastadora das tristezas e decepções desperta o interesse de diversas áreas do conhecimento. A neurociência, a filosofia e a sociologia vêm tentando se aprofundar no tema há muito tempo.

Uma das contribuições mais curiosas e interessantes a este respeito é certamente aquele que nos foi deixado por Novidade do Cavaleiro com seu famoso livro As cores do amor (as cores do amor). Segundo este especialista em amor e sexualidade da Universidade de Toronto, é possível associar o enamoramento a uma série de cores.

Para o Doutor Lee, o amor autêntico contém cores primárias (azul, vermelho e amarelo) que definem os três ingredientes básicos do amor verdadeiro: paixão, compromisso e respeito.

Por outro lado, existem enamoramentos definidos por cores secundárias como no caso de aqueles que só querem ter relações sexuais aqueles que querem controlar o parceiro ou aqueles que vêem o amor como um jogo. Vamos nos aprofundar em algumas outras teorias sobre como nos apaixonamos e quais fatores fazem a diferença.

Teorias que explicam por que nem todos nos apaixonamos da mesma maneira

Amor à primeira vista/amor a longo prazo

Me apaixonei assim que vi, me apaixonei aos poucos quase sem perceber. Os tempos também definem a linguagem do amor. Há quem se deixe levar por um segundo ao ver alguém capturado por um gesto ou uma forma de se expressar que contém em partes iguais autoestima e mistério.

Outros, entretanto, precisam que os ponteiros do relógio se movam mais lentamente. Eles são aqueles que depois de meses ou anos de amizade eles redescobrem um sentimento mais profundo e rico em tom. O tempo é um fator determinante para compreendermos que nem todos nos apaixonamos da mesma forma.

Pessoas que querem preencher um vazio / pessoas que não procuram, mas encontram

Há quem, quando se trata de amor, vá em busca de algo concreto como um explorador. É o perfil de uma pessoa com falta de autoestima e autoimagem. Estamos falando daqueles que desejam encontrar alguém que fortaleça e nutra todos os seus vazios, daqueles que procuram uma alma gêmea que se tornará sua metade, em última análise, vítima dos atiradores de emoções.

No pólo oposto encontramos aqueles que não precisam de nada e que caminham em seu caminho sentindo-se completamente confiantes e prontos para aproveitar o dia a dia. Para essas pessoas o amor não se procura, encontra-se e quando chega é vivido com alegria e maturidade.

Me apaixonei pelo corpo dele / suas palavras chegaram ao meu coração

Há apaixonamentos que partem diretamente dos olhos e depois descobrem que por trás daquele rosto se esconde uma pessoa excepcional. Em outros casos, o enamoramento acontece depois de dias conversando cara a cara ou atrás da tela do telefone, construindo uma cumplicidade que acaba levando a um amor intenso.

Como vemos existem infinitas formas e mecanismos que desencadeiam a paixão. E se quando percebemos que estamos apaixonados somos assaltados por partes iguais de emoções e medos, lembremo-nos de que a parte mais importante vem depois.

Não importa se ficamos impressionados com a aparência ou as paixões do objeto do nosso desejo. Cada um de nós cruza o limiar do amor à sua maneira. A fase decisiva vem depois quando já vivemos no coração da outra pessoa . Esse será o momento em que tudo fará sentido e em que nos colocaremos realmente à prova demonstrando coragem, compromisso e responsabilidade.

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